segunda-feira, 25 de agosto de 2008


Semeando a semente do meu querer, as árvores que dentro de mim habitam, arvoram, causando o maior alvoroço, tudo tem seu preço, seu gosto, seu tempo, seu gozo.
Pisando numa nuvem de algodão doce eu deixo o mundo mais criativo, com mais sentido. Tento encontrar na fraqueza da minha carne a lucidez do amor.
Quero passear pelo infinito dentro de uma caixa de lápis de cor.
E colorindo instantes, surge um universo feito de curvas.
Onde a reta é dura e inflexível e a curva é o amor.

5 comentários:

Lekka disse...

O amor é curvo para que os corpos se encaixem...
Beijos

Andréa Beníccio disse...

De uma maneira sensível, metafórica e viva, seu texto foi descrevendo verdades de um momento inspirativo de sonhos guardados, maculados no prazer do amor.

Só as almas sensíveis e poetas se entendem em uma linguagem escrita com lápis de cor e conseguem enxergar os desenhos formados pelas nuvens de algodão doce.

Parabéns!!

Obrigada pelo comentário no "Memória Genética", foi, sem dúvidas, um dos mais bonitos e sinceros. Emocionei..

Um abraço carinhoso,
Andréa Beníccio (Deaz)

Zek disse...

Passear pelo infinito colorindo....
ou apenas sentindo ? .... o caminho existe para se caminhar e a vida??? será compartilhar? sera gozar ?? sera amar??? sera esperar??

abs

"O Autor", disse...

Seria inevitável que a última palavra desse belo texto não fosse o amor.

Guilherme disse...

Amei o post e adorei também o primeiro comentário:

"O amor é curvo para que os corpos se encaixem..."

^^