quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Nostradamus

Naquela manhã eu acordei tarde, de bode. Com tudo que sei, acendi uma vela, abri a janela e pasmei. Alguns edifícios explodiam pessoas corriam, eu disse bom dia e ignorei. Telefonei pr'um toque tenha qualquer e não tinha. Ninguém respondeu, eu disse: "Deus, Nostradamus forças do bem e da maldade,Vudoo, calamidade!
juízo final então és tu?" De repente na minha frente, a esquadria de alumínio caiu junto com vidro fumê. O que fazer? Tudo ruiu, começou tudo a carcomer, Gritei! Ninguém ouviu e olha que eu ainda fiz psiu!O dia ficou noite. O sol foi pro além. Eu preciso de alguém vou até a cozinha, encontro Carlota, a cozinheira, morta, Diante do meu pé, Zé eu falei, eu gritei, eu implorei:"Levanta e serve um café que o mundo acabou!"

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Pra todo dia.

Como arroz e feijão: é feita de grão em grão nossa felicidade
Como arroz e feijão: A perfeita combinação, soma de duas metades
Como feijão e arroz: que só se encontram depois de abandonar a embalagem
Mas como entender que os dois, por serem feijão e arroz, se encontram só de passagem?
Me jogo da panela pra nela eu me perder
Me sirvo a vontade, que vontade de te ver
O dia do prato chegou é quando eu encontro você
Nem me lembro o que foi diferente!
Mas assim como veio acabou e quando eu penso em você
choro café e você chora leite.

Educado Caducou

Quis que quis que esqueceu
Diz que diz que não falou entendeu mal quem entendeu...
Atento a tanto tempo
Tarimbado que sou
Não respondo a caduco por educado que sou.

Tem que sambar o tango
Tomar o tombo
Aceitar o tapa que a mentira tampa
Manter o tom de tolerância
Tolerando o chato que não se cansa.

vagalumes

Brincando de correr entre vagalumes
Sem querer pegamos uma estrela baixa
Roubamos todas as flores pra esconder perfumes
Estrelas, vagalumes dentro de uma caixa

E foi até estranho, a gente nem deu conta
Talvez na outra ponta, alguém pudesse pensar
Menino vagulume, flor, menino estrela, a brisa mais forte veio te buscar

Pra temperar os sonhos e curar as febres
Inserir nas preces do nosso sorriso
Brincando entre os campos das nossas idéias
Somos vagalumes a voar perdidos...a voar perdidos...

E quando a gente apaga, tudo fica escuro
Mas o medo não vence, pois não "tamos" só
Por de cima do muro, a gente enxerga o mundo,
A fábrica de deus fazendo gente do pó

Deixa pra lá, o que não interessa,
A gente não tem pressa de viver assim
Feito platéia da nossa própria peça, histórias, prosas, rimas, sem começo e fim

Pra temperar os sonhos e curar as febres
Inserir nas preces do nosso sorriso
Brincando entre os campos das nossas idéias
Somos vagalumes a voar perdidos...
A voar perdidos

Folia no meu quarto.

Se água nos olhos do palhaço molha
Menina dos olhos abandonada

Boneca de pano, de pena, chora.. pano
Água nos olhos da gente escorre

Corre beirando boca, ribeirão
Dorme junto ao coração
Faz do peito cachoeira

Leva, lavando, me deixando leve
Que a certeza não escorregue
Feito pedra de sabão

Bola, vidro, janela, bronca, tapa
Dias e dias sem televisão
Fecho porta pra não escutar briga
E, também, pra briga não escutar minha canção

Que faço distraindo a vida
Vou traindo minha sina
Distraindo decisão
Falo coisas que as vezes não faço
Sou boneca, sou palhaço, ponto de interrogação

Todo ser seria
Todo rio riria
Toda flor folia
Abajour pra escuridão

Toda brincadeira começa com alegria
Mas o sino do almoço troca o riso por feijão

Todo ser seria
Todo rio riria
Toda flor folia
Abajour pra escuridão

Toda brincadeira começa com alegria
Mas o sino do almoço troca o riso por feijão

Quero mais careta no retrato
Quero mais folia no meu quarto
Quero mais careta no retrato
Quero mais folia no meu quarto

Brilha onde estiver...

Não há de ser nada, pois sei que a madrugada acaba, quando a lua se põe
O abraço de vampiro é o sorriso de um amigo e mais nada
Não há de ser nada, pois sei que a madrugada acaba, quando a lua se põe
A estrela que eu escolhi não cumpriu com o que eu pedi
e hoje não a encontrei
Pois caiu no mar, e se apagou
Se souber nadar, faça-me o favor
O milagre que esperei nunca me aconteceu
Quem sabe é só você
Pra trazer o que já é meu

Brilha onde estiver
Faz da lágrima o sangue que nos deixa de pé

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009



Brilha! Brilha! Estrela. Brilha! Brilha!
Para mim.
Brilha! Brilha! Estrela. Brilha! Brilha!
Para mim.
Não conte pra ninguém as juras de amor que fiz.

Brilha! Brilha! Estrela. Brilha! Brilha!
Para mim.
Brilha! Brilha! Estrela. Brilha! Brilha!
Para mim.
Não conte pra ninguém as juras de amor que fiz.